Roubos de cargas aumentam em todo o país e a importância de proteger sua carga também

O aumento nos roubos de cargas em todo o país está assustando motoristas, empresas de transportes e, claro, as seguradoras. Para se ter ideia da dimensão deste problema, no Estado de São Paulo este tipo de crime cresceu 23% nos primeiros seis meses de 2017 em comparação ao mesmo período de 2016. E não são apenas as rodovias paulistas que estão na mira dos bandidos. No Rio de Janeiro, os roubos de cargas chegaram a ultrapassar os 4 mil somente nos cinco primeiros meses de 2017. Uma triste marca para o estado carioca de aproximadamente 27 roubos de cargas por dia. Os principais produtos que são alvos desta ação criminosa são os eletrônicos, alimentícios, higiene e limpeza e produtos químicos, como os defensivos agrícolas. Diante deste cenário preocupante e arriscado, as seguradoras estão selecionando com muito critério seus clientes a fim de reduzir as chances de registrar mais prejuízos.

O sócio proprietário e diretor da Visafran Corretora de Seguros, Salvador Franco, conta que precisou tomar providências específicas para evitar golpes. Uma delas foi implantar rastreadores acoplados nas carretas, por exemplo. Além de traçar um controle de saídas com rotas já pré-determinadas.

Mas nem sempre é tão simples assim. No caso da Visafran Corretora de Seguros a maioria dos clientes é produtores de café e, por conta disso, há grande incidência de roubos de cargas nos Estados de Minas Gerais e de São Paulo. Por isso, Salvador Franco diz que é de suma importância proteger o estoque de café por meio de um seguro apropriado.

Para deixar o entendimento mais fácil, ele dá um exemplo: uma cooperativa que recebe no ano 350 mil sacas de café, durante a safra com início em junho, sendo que neste mesmo mês têm estocadas 80 mil sacas no valor de R$ 450 cada uma. Essa cooperativa inicia o seguro com uma verba de R$ 36 milhões. Porém, no mês de julho, seu estoque vai para 150 mil sacas e o valor a ser segurado salta para R$ 67,5 milhões, obrigando o cliente a solicitar a emissão de endosso na apólice a fim de não ocorrer um sinistro e ele ser pego de surpresa. O problema, no entanto, é que ele só tem conhecimento deste fato após o ocorrido e não tem como prever esta variação de estoque a não ser que venha contratar o seguro com o valor estimado a maior correndo o risco de pagar prêmio sem ter a mercadoria em seu armazém.

Veja as dicas dadas pela Visafran Corretora de Seguros em várias reportagens já publicadas

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